Empresas de ônibus podem ser obrigadas a disponibilizar wi-fi em ônibus e terminais

As empresas integrantes do transporte público de Curitiba podem ser obrigadas a disponibilizar wi-fi em todos os veículos, terminais e estações-tubo. É o que prevê o projeto apresentado na Câmara Municipal pelo vereador Aldemir Manfron (PP). No entendimento do autor da proposta, a ideia é viabilizar a comunicação entre trabalhadores e outras pessoas que dependem da internet no cotidiano.
 
A proposição estipula que o usuário do transporte deve ser informado da senha do wi-fi, que precisa ser posicionada em uma placa no interior dos veículos, dos terminais e estações-tubo em local de ampla visão de todos os passageiros. O texto também esclarece que o aparelho roteador ficará lacrado em uma caixa próxima à cabine do motorista do transporte coletivo e, no caso de tubos e terminais, essas caixas devem ficar em um lugar de segurança. Os roteadores devem guardar o endereço de I.P. dos passageiros já cadastrados.
 
A aprovação do projeto, para o vereador Manfron, melhoraria o conforto e a inclusão digital dos usuários do transporte coletivo urbano em Curitiba, além de modernizar o serviço público. “A tecnologia faz parte da modernidade e se tornou uma importante ferramenta na vida dos cidadãos, tornando-se essencial para muitos”, argumentou.
 
De acordo com o texto do projeto, “WIFI” é uma abreviação de “Wireless Fidelity”, “fidelidade sem fio”, em português. Trata-se de uma tecnologia de comunicação que não faz uso de cabos para o acesso à internet, e geralmente é transmitida por meio de frequências de rádio ou infravermelhos.
 
Tramitação
 
Após ter sido lido no pequeno expediente, o projeto de lei começou a tramitar na Câmara de Curitiba. Primeiro receberá instrução técnica da Procuradoria Jurídica e depois seguirá para as comissões temáticas do Legislativo. Durante a análise dos colegiados, podem ser solicitados estudos adicionais, juntada de documentos faltantes, revisões no texto ou o posicionamento de outros órgãos públicos afetados pelo teor do projeto. Depois de passar pelas comissões, o projeto segue para o plenário e, se aprovado, para sanção do prefeito para virar lei.
 
Fonte: Banda B