Porteiros da Grande Curitiba completam três dias de greve

Os funcionários de condomínios de Curitiba e região completaram ontem três dias de greve e protestos. Porém, a paralisação parece ser invisível aos olhos do sindicato patronal, que não registrou nenhuma reclamação. “Não temos notícia e registro algum de qualquer condomínio que tenha ficado sem funcionários nesses dias. Os funcionários estão trabalhando normalmente”, afirmou a presidente do Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Liliana Pavarnora.

Para o presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios em Condomínios Residenciais, Comercias e Mistos de Curitiba e Região (Sindicon-PR), Hélio Rodrigues da Silva, há o risco iminente de demissão dos funcionários em caso de greve. O presidente do Sindicon-PR não soube informar quantos funcionários aderiram à paralisação e deixaram seus postos de trabalho. Porém, durante a mobilização nas assembleias itinerantes por três semanas nos condomínios da Grande Curitiba, aproximadamente quatro mil assinaturas foram recolhidas apoiando a greve.

Reajuste

Atualmente, o piso salarial dos serventes de limpeza é de R$ 617 e, com o pedido de reajuste do Sindicon-PR de 15%, o aumento seria de R$ 92,55. Para os porteiros, o salário passaria de R$ 681 para R$ 783,15 e dos zeladores de R$ 785,00 para R$ 902,75. A proposta do Secovi-PR é de 8% de reajuste em outubro e média de 10,5% de aumento nos pisos salariais, além de cesta básica de R$ 150 e seguro de vida de R$ 30 mil. O Sindicon-PR pede reajuste salarial de 15%.

Fonte: Paraná-online