Descaso! Empresas desrespeitam trabalhadores e usuários e indicam calote no 13º

O que era um boato que havia chegado ao Sindimoc se confirmou. Comentários veiculados inclusive na imprensa de que as empresas do transporte coletivo de Curitiba e Região Metropolitana não pagariam pontualmente o 13º salário (1ª parcela em 30 de novembro e 2ª parcela em 20 de dezembro), o salário de novembro (até o 5º dia útil de dezembro) nem o adiantamento salarial de dezembro (previsto em CCT para 20 de novembro) se concretizaram.

Ao responder um ofício enviado pelo Sindimoc, na figura do presidente Anderson Teixeira, em que se cobra transparência dos empresários, o Setransp (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana) não passa nenhuma garantia de que as empresas vão honrar seus compromissos e pagar os salários em dia.

Na resposta do ofício, o Setransp propõe unicamente uma audiência emergencial no Ministério Público do Trabalho da 9ª Região com a URBS e a COMEC, para a qual convida o Sindimoc.

O Sindimoc apurou na URBS que o aporte do 13º salário é provisionado ao longo do ano e que mais de 80% (mais de R$ 16 milhões) do montante destinado a esse fim já está no caixa das empresas.

“Está claro que as empresas do transporte coletivo de Curitiba e Região não estão dando a mínima para os motoristas e cobradores, e muito menos para os milhões de usuários do transporte coletivo. É um descaso total, um jogo de empurra-empurra, em que ninguém assume responsabilidades”, lamenta o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira.

O Sindimoc continuará cobrando e pressionando as empresas para que nenhum problema seja transferido ao bolso dos funcionários. Direitos básicos estão sendo negados e quem perde com isso é toda a sociedade dependente do transporte coletivo público da Grande Curitiba.

Abaixo o ofício encaminhado pelo Sindimoc e a resposta das empresas por meio do Setransp: